Bolsonaro volta a afirmar que Mauro Cid foi torturado durante delação premiada

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível está neste momento concedendo uma entrevista exclusiva ao Portal Léo Dias e durante a participação do político, ele voltou a afirmar que seu ex-ajudante de ordens foi torturado durante seus depoimentos na delação premiada realizada por Cid sobre a tentativa de golpe e os atos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de manifestantes pró-Bolsonaro invadiram o palácio do planalto e depredaram o estabelecimento.

Logo após o ex-presidente da república afirmar que Mauro Cid havia sido torturado e obrigado a afirmar diversas coisas que ainda segundo Bolsonaro não passam de invenções 'da esquerda' para tirar ele das eleições de 2026. Vale lembrar que em 2024, Alexandre de Moraes havia apenas pressionado um pouco Mauro Cid que se recusava a contar o que sabia. Foi dito pelo ministro Alexandre de Moraes que essa era "a última chance do Cid falar a verdade". Ainda segundo Bolsonaro, Alexandre de Moraes havia ameaçado toda a família de Mauro Cid para que o militar viesse a falar o que 'Moraes queria'.

Logo após as falas de Bolsonaro afirmando que era 'injusto' uma possível 'tortura sofrida' por Mauro Cid, internautas resgataram um vídeo em que o mesmo Jair Bolsonaro aparece saudando o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi responsável por centenas de prisões e torturas durante o período da Ditadura Militar, sem contar que foi o responsável por torturar a ex-presidente da república Dilma Rousseff.