Prisão de envolvidos em caso de transplante é prorrogada pela Justiça
De acordo com a juíza, a liberdade dos suspeitos coloca em risco as investigações
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu negar nesta sexta-feira (18) a solicitação de medida provisória da técnica em patologia clínica Jaqueline de Assis. Foram prorrogadas por mais cinco dias a prisão da técnica e dos outros três investigados pelo caso de transplantes de órgãos infectados com o vírus HIV.
A juíza Aline Abreu Pessanha, ao prorrogar a prisão dos investigados, escreveu que "a prisão temporária se traduz em medida acauteladora de restrição de liberdade, por tempo determinado, destinada a possibilitar investigações de crimes previstos em lei. Trata-se de providência necessária, desde que executada dentro da legalidade no intuito de se apurar condutas altamente reprováveis, que afetam a estrutura social e a tranquilidade da comunidade, inserindo-se a presente situação neste contexto”.
De acordo com a juíza, permitir que os investigados fiquem em liberdade pode prejudicar a investigação, dificultar a oitiva das vítimas, reunião de provas e aplicação da lei.