Presidente da Uganda sanciona lei que prevê pena de morte para homossexuais
Yoweri Museveni declarou que a homossexualidade é um "desvio do normal"
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Yoweri Museveni, presidente da Uganda, sancionou uma lei, nesta segunda-feira (29), que prevê pena de morte para membros da comunidade LBTQIAP+. Na ocasião, o líder da Uganda declarou que a homossexualidade é um "desvio do normal".
A notícia foi divulgada por meio de uma foto nas redes sociais oficiais da presidência da Uganda, que mostra Yoweri sancionando a lei em sua mesa com uma caneta dourada. Segundo o portal g1, o projeto de lei foi aprovado no Parlamento no início deste mês, sendo que apenas um deputado foi contra à nova legislação.
Os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo já eram ilegais no país africano. Aqueles que "promovem a homossexualidade" recebem pena de 20 anos de prisão. Apesar do fato de que se identificar como LGBTQ não é considerado crime na Uganda, a nova lei atinge ainda mais lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer.
A ativista LGBT Clare Byarugaba, residente de Campala, capital e maior cidade da Uganda, já protestou contra a retórica anti-LGBT do governo. Nesta segunda-feira, ela declarou que “é um dia muito sombrio e triste para a comunidade LGBTQ, nossos aliados e toda Uganda.”