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Morte de "esquilo influencer" é vira debate político em eleição americana

Morte de "esquilo influencer" é vira debate político em eleição americana

O caso aconteceu no final de outubro

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A morte de Peanut, um esquilo famoso que já havia viralizado no Instagram por vídeos fofos que eram produzidos ao lado de seu tutor, gerou grande repercussão nas redes sociais e obviamente foi utilizado no meio político, especialmente entre apoiadores de Donald Trump durante o período final de campanha antes da abertura das votações para o decidir quem seria o novo presidente dos Estados Unidos da América, que aconteceu na madrugada da última terça-feira (5) e acabou com o próprio republicano vitorioso contra Kamala Harris.

O animal, que vivia com seu tutor, Mark Longo, em Nova York, foi apreendido no dia 30 de outubro por agentes do Departamento de Conservação Ambiental de Nova York (DEC), após denúncias anônimas sobre a posse ilegal de animais silvestres. Durante a operação, Peanut mordeu um dos oficiais, o que levou à decisão das autoridades de sacrificar o esquilo. A morte de Peanut, ocorrida na sexta-feira (1º), causou grande comoção e gerou uma mobilização online com dezenas de milhares de apoiadores.

O caso rapidamente ganhou conotação política, com críticos acusando o governo de Nova York de abuso de poder. O caso foi citado em um comício de Donald Trump na Carolina do Norte, onde seu vice, JD Vance, fez críticas à governadora democrata Kathy Hochul. Vance afirmou que o governo estava mais preocupado em "proteger criminosos imigrantes" do que em questões como a posse de animais de estimação, e declarou que Trump estava "indignado" com a morte de Peanut, chamando o esquilo de "o Elon Musk dos esquilos". 

O apoio à causa de Peanut também se estendeu a figuras conservadoras, que acusaram o governo de usar recursos públicos injustamente e de invadir o que consideravam um "santuário de animais". Mark Longo, por sua vez, chamou a operação de "um ataque injusto" e lamentou que, em meio a uma semana conturbada na política americana, o destino de seu esquilo tivesse se tornado um tema de debate nacional. Em um post online, longo feito em suas redes sociais, o tutor do pequeno Penaut expressou sua raiva, afirmando haver um "lugar especial no inferno" para o DEC e criticando a eutanásia de Peanut como um ato de abuso de poder.

O caso também gerou reações políticas mais concretas. O congressista de Nova York, Nick Langworthy, anunciou que irá propor a "Lei de Proteção Animal de Peanut", que evitará que situações semelhantes aconteçam no futuro. Langworthy criticou a governadora Kathy Hochul, dizendo que ela estava priorizando políticas de imigração enquanto animais inocentes, como Peanut, eram mortos. O episódio gerou um acalorado debate sobre os limites da regulamentação da posse de animais silvestres, colocando ainda mais lenha na polarização política que marca o cenário eleitoral americano, a poucas semanas das eleições presidenciais.

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