Vitória x artesã: Empresários do caso são presos por extorsão em Salvador

Na tarde de segunda-feira (30), a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois empresários da NoFake, que representava o Esporte Clube Vitória, em uma operação chamada "Verita Visus". Eles são acusados de extorsão, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. As investigações começaram após denúncias de vítimas em todo o Brasil, incluindo uma artesã de Salvador, que foi ameaçada com uma cobrança exorbitante por suposta pirataria.

A vítima, que vendia pequenas caixas de papelão decoradas com o escudo do Vitória por apenas R$ 1,60, recebeu uma exigência de pagamento de R$ 1.600 pela utilização não autorizada da marca. Segundo as apurações, a NoFake monitorava redes sociais em busca de perfis que comercializavam produtos supostamente falsificados e, ao simular interesse, coletava dados das vítimas para ameaçá-las com denúncias formais.

Durante a operação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede da NoFake e nas residências dos sócios, resultando na apreensão de equipamentos e veículos de luxo. Os empresários permanecem à disposição da Justiça, enquanto o Vitória se pronuncia, afirmando que aguarda esclarecimentos sobre as práticas da empresa.