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Concha Acústica recebe espetáculo '2 de Julho – A Ópera da Independência'

Concha Acústica recebe espetáculo '2 de Julho – A Ópera da Independência'

Peça teatral será apresentada, com entrada gratuita, nos dias 21 e 22 de julho, às 19h

| Autor: Redação

Foto: Divulgação

Dez anos depois da sua primeira apresentação, a peça musical '2 de Julho – A Ópera da Independência' volta a ser encenada em solo baiano, desta vez tendo como palco a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Com texto de Cleise Mendes e sob a direção de Paulo Dourado, o público vai conferir duas apresentações nos dias 21 e 22 de julho (sexta-feira e sábado), às 19 horas. A entrada é franca e os ingressos serão disponibilizados pelo Sympla e pela bilheteria do TCA a partir de quarta-feira (19). A montagem atual é uma iniciativa do Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), integrando o Plano de Ações em comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, com apoio cultural das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), Bonfim Têxtil e do Centro Técnico do TCA.

A Ópera da Independência foi apresentada uma única vez em 2013, em palco montado no Terreiro de Jesus, como parte da programação de ações de celebração dos então 190 anos da independência da Bahia. Para o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, o espetáculo é um passo muito importante para contar a história com as cores que ela deve ter, as cores do povo, com a consciência de que o futuro é construído a partir da história e do fortalecimento das identidades. “O povo foi fundamental para libertar o país há 200 anos e ainda hoje se mantém em luta pela nossa democracia e liberdade. Homenagear o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia é trazer para a frente da história o povo negro, os indígenas, caboclas e caboclos, as mulheres e o povo sertanejo”, completa o secretário.

O espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” trata sobre a valorização da Bahia no desfecho para tornar o Brasil uma nação independente. No elenco, atores e atrizes dão vida aos heróis e heroínas da liberdade. Como narrador onisciente dos acontecimentos, estará Castro Alves. O poeta será interpretado por Daniel Farias, Maria Felipa será vivida por Bárbara Borgga, Carlos Betão será Dom João Madeira de Mello. Além de Márcia Andrade, Evelin Buchegger, Diogo Lopes, Lucio Tranchesi, Marcelo Augusto e Marcelo Flores que também compõem o elenco ao lado do ator e produtor do espetáculo Dody Só, que interpreta o personagem Ninguém. Dançarinos coreografados por Jorge Silva também vão imprimir o ritmo do musical, que tem a direção musical da montagem assinada pelo cantor e compositor Gerônimo Santana. 

Segundo Cleise Mendes, autora do livro em que foi baseada a montagem, a luta pela independência do Brasil abrangia a luta dos negros escravizados pela libertação. "O título do texto '2 de Julho – A Carta de Alforria' já dá uma pista do recorte dado à peça", antecipa a dramaturga. Ela frisa que buscou dar destaque não só aos personagens já conhecidos, mas também aos combatentes anônimos. "Foram tropas de gente cansada e faminta, que deram a vida pela nossa independência. Todos lutaram e tiveram parte nessa vitória final", explica Cleise.

O diretor do espetáculo Paulo Dourado defende a presença do teatro em celebrações populares como o Dia da Independência do Brasil na Bahia, pelo poder de criar no público uma noção de pertencimento nas pessoas. "O 2 de Julho é uma festa que celebra a espiritualidade junto com a política, a memória e a arte. A arte é o fundamento que engloba todos esses aspectos presentes na festa do 2 de Julho, uma história fascinante, complexa e rica, e que é a cara da nossa gente", argumenta Dourado.

“2 de Julho – A Ópera da Independência” é a mais recente obra incorporada ao Projeto Teatros do Tempo, comandado pelo ator e produtor Dody Só. A companhia conta, entre as suas produções, peças como Búzios – A Conspiração dos Alfaiates (1992), Canudos, A Guerra do Sem-Fim (1993), Lídia de Oxum – Uma Ópera Negra (1995) e A Paixão de Cristo (2011).faculdade de arquitetura em uma instituição privada de São Paulo, mas eram de períodos diferentes. Os dois se aproximaram por intermédio de uma amiga em comum, e combinaram um esquema de caronas porque todos "moravam próximos" na zona norte da capital.

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