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Assaltantes devolvem Pix a mulher ao descobrir que ela é esposa de chefão do PCC

Assaltantes devolvem Pix a mulher ao descobrir que ela é esposa de chefão do PCC

Criminosos teriam devolvido dinheiro e celular ao descobrirem Cynthia Giglioli é esposa de Marcola, líder do líder do PCC

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/TV Bahia

Criminosos teriam assaltado a esposa de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e devolvido o dinheiro e celular da mulher ao descobrirem que ela é a companheira do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Cynthia Giglioli Herbas Camacho conta a história a Marcola durante uma visita ao presídio, em novembro do ano passado. A conversa entre eles foi exibida pelo ‘Fantástico’ na noite deste domingo (14).

Na conversa exibida pela reportagem, Cynthia diz que foi assaltada e Marcola logo questiona onde ocorreu o crime. “Na marginal. Via expressa. Era trânsito, parou. Tomei um susto tão grande, demorei uns segundos para voltar ao normal”, responde a mulher.

Mas logo ela conta a atitude inusitada dos ladrões. “Aí devolveram, porque viram o meu nome, que era o seu nome. Cynthia Giglioli Herbas Camacho. Mandaram entregar lá no salão”, diz.

Marcola ri e explica à esposa que ele é muito conhecido naquela região.
 
Plano de fuga desarticulado
Na semana passada, uma operação da Polícia Federal em conjunto com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) impediu o grande plano de fuga do PCC de resgatar, ao menos, três líderes da facção presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho (RO). Entre eles, o próprio Marcola, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março deste ano. Quatro advogados foram presos por participarem do plano.

Conforme a investigação, o primeiro plano, batizado de "STF", consistia na invasão da penitenciária federal de Porto Velho. A facção já teria montado um arsenal milionário com armamento pesado para destruir os muros do complexo. O segundo, chamado de "STJ", incluía o sequestro de autoridades e familiares do Depen para, em troca, exigir a libertação dos líderes.

A terceira e última ideia seria uma “missão suicida”. Neste caso, o próprio Marcola daria início a uma rebelião dentro do presídio federal e usaria um policial penal como refém. Os planos seriam colocados em prática ainda neste ano.

Leia mais:

PF deflagra operação para impedir grande plano de fuga de Marcola, chefe do PCC
 

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