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Silas Malafaia ataca Moraes após notificação judicial a Bolsonaro internado: “Desgraçado"

Silas Malafaia ataca Moraes após notificação judicial a Bolsonaro internado: “Desgraçado"

Ação visava comunicar Bolsonaro sobre a abertura do processo em que ele é réu por suposta tentativa de golpe de Estado, instaurado no âmbito do STF

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Isac No?brega / PR

O pastor Silas Malafaia manifestou indignação ao comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar a notificação formal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele estava hospitalizado. A visita do oficial de Justiça ocorreu na última quarta-feira, (23), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro segue internado.

A ação visava comunicar Bolsonaro sobre a abertura do processo em que ele é réu por suposta tentativa de golpe de Estado, instaurado no âmbito do STF. A abordagem gerou forte reação de Malafaia, que esteve no hospital para visitar o ex-presidente e, ao sair, conversou com jornalistas.

Visivelmente irritado, Malafaia criticou de forma e incisiva a postura de Moraes. “Queria saber se tivesse internado um parente de Alexandre de Moraes e que recebesse um oficial de justiça, e que o parente dele estivesse no CTI… Eu queria ver o banzé que esse ministro desgraçado ia fazer! Eu queria saber se ele ia mandar… O que ele mandaria? Prender o hospital inteiro? Como é que um ministro da Suprema Corte do país não tem afeto”.

Jair Bolsonaro está internado desde o domingo, dia 13, após se submeter a uma cirurgia complexa para corrigir uma obstrução intestinal. O procedimento, que durou cerca de 12 horas, incluiu a remoção de aderências no intestino e a reconstrução de parte da parede abdominal, uma consequência de operações anteriores que, com o tempo, podem levar a complicações como dores e bloqueios intestinais.

Por orientação médica, o ex-presidente está impedido de receber visitas, exceto em casos autorizados. A presença de autoridades judiciais na UTI, mesmo que para fins processuais, levantou questionamentos quanto ao limite entre os procedimentos legais e o respeito à condição clínica de um paciente.

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