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Justiça de Minas Gerais autoriza registro de bebê com nome de faraó negro

Justiça de Minas Gerais autoriza registro de bebê com nome de faraó negro

Família consegue homenagear o primeiro faraó negro do Egito com nome escolhido para o filho recém-nascido

| Autor: Redação

Foto: Arquivo Pessoal

A Justiça de Minas Gerais decidiu, nesta quarta-feira (11), permitir que o casal Danilo e Catarina Prímola registre seu filho, nascido em 31 de agosto, com o nome de Piiê, em homenagem ao primeiro faraó negro do Egito. O bebê, que enfrentava dificuldades para ser vacinado e realizar exames devido à falta de registro, teve sua situação regularizada após um processo judicial que envolveu recusa inicial de cartórios e de um juiz.

Danilo e Catarina enfrentaram uma recusa no cartório no dia 2 de setembro, alegando que o nome incomum poderia causar constrangimentos futuros ao bebê. A decisão inicial foi reforçada por um juiz que questionou a grafia e a pronúncia do nome, sugerindo que ele poderia ser confundido com o termo de balé "plié". O caso ganhou visibilidade nas redes sociais, gerando uma onda de apoio à causa dos pais.

A Defensoria Pública de Minas Gerais interveio em favor da família, apresentando argumentos sobre a relevância histórica e cultural do nome escolhido. Após reconsideração, a juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires decidiu permitir o registro, apesar dos possíveis desafios que o nome poderia trazer ao bebê. Essa decisão foi amplamente comemorada pelos pais e seus apoiadores.
 

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