Líderes mundiais repudiam invasões em Brasília: "Ataque à democracia"
Presidentes dos EUA, França e Espanha estão entre os que já se pronunciaram
Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que Washington "condena qualquer tentativa de minar a democracia brasileira".
"O presidente [Joe] Biden está acompanhando de perto a situação e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável", disse ele, que esteve no país nos dias após a vitória de Lula. "A democracia do Brasil não será abalada pela violência", completou Sullivan, que em 2021 se encontrou com Bolsonaro e disse confiar na lisura do processo eleitoral brasileiro. Há dois anos, o Capitólio americano foi invadido de forma semelhante por turbas insufladas pelo então presidente Donald Trump.
Em francês e português, o presidente da França, Emmanuel Macron disse que "a vontade do povo brasileiro e as instituições democrática devem ser respeitadas". O chefe do Palácio do Eliseu completa dizendo que o "presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França".
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que a "democracia é o único sistema político que garante liberdades e nos obriga a respeitar o veredicto popular". Quem tenta desrespeitar a vontade majoritária, disse ele, "atenta contra a democracia e merece não apenas a sanção legal correspondente, mas também o rechaço absoluto da comunidade internacional".
"Quero expressar meu repúdio ao que está acontecendo em Brasília. Meu incondicional apoio e do povo argentino a Lula frente a esta tentativa de golpe de Estado que enfrenta", disse ele. "Demonstraremos com firmeza e unidade nossa total adesão ao governo eleito democraticamente pelo brasileiros que é encabeçado pelo presidente Lula."