NotíciasPolíticaEleições: João Roma promete 'expulsar' crime organizado da Bahia em seis meses

Eleições: João Roma promete 'expulsar' crime organizado da Bahia em seis meses

Promessa consta em plano de governo e foi explicada por Roma, nesta segunda-feira (22), durante sabatina no portal G1

| Autor: Cássio Moreira *

Foto: Domingos Júnior / Varela Net

O ex-ministro da Cidadania e candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), pretende 'expulsar' as organizações criminosas do estado em até seis meses de um eventual mandato, caso seja eleito no pleito de outubro. A promessa, que consta no plano de governo, foi reforçada por Roma nesta segunda-feira (22), durante sabatina promovida pelo portal G1. 

Roma voltou a criticar as ações da gestão Rui Costa (PT) na segurança pública e acusou o governo do estado de destratar os policiais e demais profissionais da área. Recentemente, ganhou repercussão nacional o assassinato da adolescente Cristal, de apenas 15 anos, durante uma tentativa de assalto no bairro do Campo Grande, em Salvador. 

"É justamente para proteger essa população que hoje sofre na pele, especialmente quem vive nas comunidades, quando começa a ter troca de tiros entre facções, começa a se esconder debaixo da cama, porque começam a ver as balas entrando dentro de casa. O governo federal mandou para a Bahia mais de R$ 90 milhões para o treinamento dos nossos profissionais de segurança pública, nem 20% conseguiu ser gasto pelo governo do estado. Isso mostra o total descaso do governo com a questão da segurança pública. O que nós vamos fazer é mudar essa postura [...] Hoje, um soldado da polícia passa 14 anos como soldado e não tem garantia de uma promoção sequer", começou Roma, que ainda afirmou que a Bahia se tornou um solo fértil para o crime organizado. 

A segurança pública está totalmente desestruturada. Vá em uma delegacia e vê se tem plantão, vê se tem estrutura física para o servidor público [...] Precisamos interligar as forças policiais e dá respaldo para que o policial possa agir, porque precisamos dar suporte em profissionais que não têm esse suporte do governo do estado, eles são tratados como adversários ou despesa no final do mês. O crime organizado está instalado na Bahia inteira porque viu solo fértil [...] e aí vem secretário de Segurança Pública para fazer apologia às drogas. Nós vamos equipar nossa polícia muito mais do que os bandidos; precisamos de cooperação, não de dependência. Essa Bahia que a gente quer é para o cidadão andar de cabeça erguida, e o bandido partir a mil. Vamos fazer isso mudando a postura, dando respaldo às nossas forças policiais", finalizou.

* Sob supervisão do editor Rafael Tiago Nunes

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