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Ruídos são captados nas buscas por submarino desaparecido no Atlântico

Submersível foi desenhado para ter uma reserva de oxigênio durante quatro dias, em situação de emergência

| Autor: Redação

Foto: Oceangate

Ruídos subaquáticos que se assimilam a batidas com intervalos de 30 minutos foram captados durante buscas pelo submarino que desapareceu durante uma expedição para o Titanic, anunciou a Guarda Costeira dos Estados Unidos na madrugada desta quarta-feira (21). Um piloto e quatro passageiros estão a bordo da embarcação.

Segundo reportagem do g1, os mesmos sons se repetiram cerca de quatro horas depois do primeiro registro e foram captados na terça-feira (20) pela sonda de uma aeronave canadense que participa das operações de busca, feitas em conjunto entre Estados Unidos e Canadá, de acordo com um documento do governo dos EUA ao que a imprensa do país teve acesso.

Imediatamente após o relato dos ruídos, a Guarda Costeira dos EUA disse que o foco das operações foi desviado para o perímetro onde os sons foram registrados, mas, até a última atualização desta notícia, nada havia sido encontrado. 

Na noite de terça-feira (20), a rede CNN Internacional e a revista "Rolling Stone" afirmaram ter tido acesso ao memorando do governo dos EUA que relata os ruídos. De acordo com a revista, o documento afirma que os ruídos em questão são batidas.

Sons semelhantes também foram ouvidos cerca de quatro horas depois, após dispositivos adicionais de sonar, usados para captar objetos no fundo do oceano, serem implantados pelas equipes de buscas, segundo o relatório.

Oxigênio

A expedição é organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions, que cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro. A viagem começou na sexta-feira (16), partido de Newsfoundland, no Canadá. A descida propriamente dita teve início no domingo (18). A expectativa inicial era que demorasse cerca de duas horas para chegar aos destroços do Titanic, mas o módulo perdeu comunicação após 1 hora e 45 minutos de viagem.

O submersível foi desenhado para ter uma reserva de oxigênio durante quatro dias, em situação de emergência, segundo David Concannon, conselheiro da OceanGate Expeditions, que supervisionou a missão. Já se passaram três dias desde que a embarcação partiu.

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