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Leia detalhes exclusivos do mandado de prisão de Robinho

Dois anos depois de ser condenado pela justiça italiana por estupro coletivo, o jogador foi preso nesta quarta-feira (21)

| Autor: Metropoles

Foto: Reprodução

Robinho foi preso nesta quinta-feira (21), dois anos depois de ser condenado pela justiça italiana, por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em Milão, na Itália. O atleta foi detido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão contra o jogador foi publicado às 19h21.

A coluna Fábia Oliveira, da Metropoles, teve acesso à íntegra do documento, que fez com que agentes fossem buscar Robinho em seu apartamento, localizado em Santos, litoral de São Paulo. Ele vai passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e seguirá para a sede da Polícia Federal, onde será autuado. A audiência de custódia deve acontecer nesta sexta-feira (22) e, em seguida, o futebolista será encaminhado para um presídio.

Mandado de prisão de Robinho.

Robinho tem como destino provável o Presídio de Tremembé. Esse, já chegou a ser conhecido como “O Presídio dos Famosos”. Nomes muito conhecidos já passaram por lá, como o casal Nardoni, Roger Abdelmassih, médico condenado, coincidentemente, por assédio sexual e estupros e até mesmo Elize Matsunaga.

A defesa de Robinho solicitou habeas corpus ao órgão, mas o ministro Luiz Fux rejeitou a petição e decretou a prisão imediata do boleiro. “A transferência de execução da pena encontra apoio no princípio do reconhecimento mútuo em matéria penal. Com base neste princípio, é possível até mesmo a prática de atos processuais em países estrangeiros, mediante cooperação internacional, por exemplo, para a oitiva de testemunhas por carta rogatória”, explicou o magistrado.

Nesta quarta-feira (20), os ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiram que atleta, condenado pelo crime em 2022, cumpra a pena em solo brasileiro. Mediante a decisão, que não foi derrubada pela STF, Robinho se entregou à polícia. Ele chegou num carro preto e entrou na delegacia sem falar com a imprensa, que o aguardava do lado de fora. A ordem acontece porque o Brasil não extradita seus cidadãos.

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