Em resposta à ação de Otávio Mesquita, Juliana Oliveira exige indenização de R$ 150 mil
No dia 8 de agosto, a defesa de Juliana apresentou uma resposta à ação movida por Mesquita

Foto: Reprodução/Redes sociais
A disputa judicial entre a comediante Juliana Oliveira e o apresentador Otávio Mesquita ganhou um novo desdobramento. No dia 8 de agosto, a defesa de Juliana apresentou uma resposta à ação movida por Mesquita, solicitando uma indenização no valor de R$ 150 mil.
O processo, que tramita na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, está relacionado a um inquérito que apura a denúncia de estupro feita por Juliana contra o apresentador. A investigação continua em andamento pela Polícia Civil.
O documento ao qual o portal do g1 teve acesso é uma "reconvenção", um tipo de resposta em que o réu, além de se defender, também apresenta uma nova demanda contra o autor da ação. Em outras palavras, Juliana não apenas responde à acusação de Mesquita, mas também busca um direito para si mesma.
De acordo com o advogado de Juliana, Hedio Silva Junior, a ação movida por Mesquita é completamente "descabida e despropositada". "Ou não houve crime e não está prescrito, ou houve crime e, segundo ele [Otávio Mesquita], estaria prescrito. Então não faz nenhum sentido essa tese defensiva", explica o defensor. "Estamos seguros de que vai haver denúncia, instalação da ação penal por crime de estupro, e segue a ação cível.", complementa.
Juliana, que foi assistente de palco do programa "The Noite", do SBT, acusa Mesquita de ter tocado suas partes íntimas sem seu consentimento durante a gravação de um episódio do programa de Danilo Gentili, em 25 de abril de 2016.
Em entrevista à TV Globo, Juliana revelou que segue em tratamento psicológico devido ao impacto emocional do caso. “Sigo cuidando da saúde mental, foi muito difícil fazer a denúncia e após isso sofri muitos ataques na internet. O objetivo é ficar bem”, disse.
Por sua vez, a defesa de Otávio Mesquita reiterou sua posição em relação à ação judicial e afirmou que o apresentador mantém sua "plena convicção" de ser inocente.