NotíciasJustiçaDevido a preços abusivos na semifinal do estadual, Jacuipense entra na mira do MP

Devido a preços abusivos na semifinal do estadual, Jacuipense entra na mira do MP

Ministério Público aponta aumento abusivo e injustificado no valor dos ingressos

| Autor: Redação - Varela Net
Devido a preços abusivos na semifinal do estadual, Jacuipense entra na mira do MP

Foto: Leticia Martins | EC Bahia

O Esporte Clube Jacuipense, time do interior baiano, está sendo investigado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para iniciar uma apuração na política de preços. A suspeita é a existência de um aumento abusivo e sem justificação em relação aos altos valores dos ingressos. 

O órgão busca garantir a proteção dos direitos dos torcedores, como também se houve práticas de preços que violem as normas de defesa do consumidor. A investigação será conduzida pela 16ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana, através do promotor Geraldo Zimar de Sá Júnior.

O QUE ACONTECEU?

A polêmica se iniciou durante a semifinal do Campeonato Baiano de 2025, em partida mandada em Feira de Santana, contra o EC Bahia. O clube estabeleceu ingressos que chegaram a R$ 200 (arquibancada) e R$ 240 (cadeira), gerando uma grande insatisfação aos consumidores/torcedores. 

Logo, o MP irá cobrar formalmente o Esporte Clube Jacuipense para comprovar a razão dos altos valores. Caso o órgão comprove a abusividade, o clube deve ser obrigado a ajustar a política de preços e fica sujeito a penalidades.

Na época, o vice-presidente do clube, Gegê Guimarães, comentou sobre o motivo do aumento dos valores. Segundo ele, a causa seria por conta da limitação de espaço do Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, que o clube tentou, mas não conseguiu ampliar. Por conta disso, foi necessário aumentar os valores, para que a receita fosse positiva para o clube e ao mesmo tempo pagasse os custos do estádio, já que estavam jogando contra um dos "maiores times do Brasil e do Nordeste". 

Gegê afirmou não ter interesse em abaixar o preço "para encher o estádio de torcedor do Bahia", indicando uma política de preços para equilibrar o público e maximizar a receita em um jogo de grande demanda.

Mesmo assim, na época do jogo, a Jacuipense já havia sido notificada pelo Procon-BA.

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