Dólar segue caindo e fica abaixo de R$ 5,90 pela primeira vez em dois meses

O mercado financeiro brasileiro teve um dia de alívio nesta terça-feira (28), com o dólar caindo para abaixo de R$ 5,90, fechando no menor nível em dois meses. A bolsa de valores, que abriu estável, acabou caindo devido à queda nas ações de mineradoras e à realização de lucros por parte dos investidores. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,869, com uma queda de 0,73%, acumulando uma baixa de 5,02% em 2025.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.055 pontos, com uma queda de 0,65%. A desvalorização foi impulsionada pelo baixo preço do minério de ferro e pela venda de papéis que se valorizaram no dia anterior, quando a bolsa havia fechado no maior nível em 45 dias. A cotação do dólar iniciou o dia em torno de R$ 5,91, mas caiu após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a R$ 5,85 na mínima do dia.

Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a queda do dólar. No cenário externo, o atraso na adoção de medidas de elevação de tarifas comerciais pelo governo do novo presidente norte-americano, Donald Trump, ajudou a manter a tendência de queda da moeda. Internamente, a divulgação de que a arrecadação federal em 2024 bateu recorde, alcançando R$ 2,65 trilhões, com alta de 9,6% acima da inflação em relação a 2023, trouxe alívio aos investidores.