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Operação Cinderela resgata nove crianças e adolescentes das ruas de Salvador

A 3ª fase da ação aconteceu nos bairros da Pituba, Caminho das Árvores e nas Avenidas ACM e Barros Reis

| Autor: Redação

Foto: Ascom PC / Divulgação

Com o obejivo de retirar vítimas da exploração do trabalho infantojuvenil e em vulnerabilidade social das ruas, policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) e Núcleo de Inteligência (NI) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), com o apoio dos agentes de proteção da 5ª Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia, realizaram a terceira fase da Operação Cinderela, nesta terça-feira (21). As ações aconteceram na Pituba, Caminho das Árvores e nas Avenidas ACM e Barros Reis.

Ao todo, nove crianças e adolescentes, com idades entre um e 14 anos, foram conduzidas para a Dercca acompanhadas de adultos e seus responsáveis. Todas as crianças e adolescentes acolhidas estavam expostas a exploração do trabalho infantojuvenil, tanto vendendo produtos nas ruas, quanto em situação de mendicância. 

Conforme os levantamentos da Dercca, diversas pessoas envolvidas com estas práticas já foram cadastradas pelo Serviço de Abordagem Social, da Secretaria Municipal de Promoção Social (Seas/Sempre).

A titular da especializada, delegada Simone Moutinho, reforçou a peculiaridade da ação. “A Cinderela é uma operação diferenciada, considerando que existe um contexto social muito forte. Por isso, existe um cuidado que vai desde o planejamento até a abordagem e o tratamento na Dercca”, detalhou.

A delegada ainda destacou a participação da sociedade. “A população participou significativamente, fornecendo informações à Dercca e ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o que colaborou para a realização de mais uma ação de repressão a exploração do trabalho infantojuvenil, retirando crianças e adolescentes de situações de vulnerabilidade social”, declarou.

Os adultos conduzidos responderão inquérito policial por exploração do trabalho infantojuvenil. As famílias das crianças serão advertidas e, conforme a especificidade de cada caso, a vítima será encaminhada para um abrigo.

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