PF revela que grupo estaria disposto a morrer para executar plano de matar Moraes
Suspeitos teriam planejado o assassinato de Alexandre de Moraes com o uso de explosivos ou envenenamento
Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
O plano de nome “Punhal Verde e Amarelo”, que planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também cogitou o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, no momento presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o uso de explosivos ou envenenamento.
As informações foram divulgadas após investigações da Polícia Federal que resultaram na Operação Contragolpe, nesta terça-feira (19). Quatro militares e um policial federal foram presos como suspeitos de tramarem os atos criminosos.
Segundo as investigações, os suspeitos consideravam os “danos colaterais” do assassinato de Moraes como “aceitáveis”. “Danos colaterais”, ressalta a PF, seria a eliminação de toda a equipe de segurança do ministro e, até mesmo, a morte dos militares envolvidos na ação.
“[Tudo] era admissível para cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”, informou a PF.