Saiba o que é a pré-eclâmpsia e os perigos durante a gestação
Complicação grave da gravidez, a pré-eclâmpsia pode levar a riscos para mãe e bebê, incluindo hipertensão severa, convulsões e parto prematuro
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A cantora Lexa anunciou recentemente, por meio de suas redes sociais, o falecimento de sua filha recém-nascida, Sofia, que não resistiu após três dias de vida. A artista revelou que, durante a gestação, foi diagnosticada com pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP, o que levou ao parto prematuro do bebê.
A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação e provoca um aumento da pressão arterial da gestante, colocando em risco tanto sua vida quanto a do bebê.
Os sintomas dessa condição podem variar de leves a graves. Em muitos casos, a gestante pode não apresentar sinais evidentes no início, tornando o acompanhamento pré-natal essencial para a detecção precoce.
Entre os sintomas mais comuns estão pressão arterial elevada, inchaço em diversas partes do corpo, presença de proteína na urina, dor de cabeça intensa e persistente, dor abdominal, náuseas e vômitos.
Nos casos mais graves, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, caracterizada por convulsões, que podem ser fatais para a mãe e o bebê se não forem tratadas rapidamente.
O principal tratamento para a pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial, que pode incluir o uso de medicamentos anti-hipertensivos, administrados por via oral ou injetável, com o objetivo de manter a pressão abaixo de 14 por 9.
Além disso, podem ser recomendadas medidas como redução do consumo de sal e açúcar, repouso, aumento da ingestão de água e um acompanhamento pré-natal mais rigoroso.
Se houver suspeita de pré-eclâmpsia, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente para evitar complicações.