Baixa adesão ao teste do pezinho coloca saúde de bebês em risco
Especialistas alertam que a falta desse procedimento pode impedir o diagnóstico precoce de doenças graves
Foto: Freepik
Apesar de ser um exame essencial para a saúde dos recém-nascidos, a adesão ao teste do pezinho ainda é baixa no Brasil. Especialistas alertam que a falta desse procedimento pode impedir o diagnóstico precoce de doenças graves, comprometendo o desenvolvimento saudável das crianças.
O que é o teste do pezinho?
O teste do pezinho é um exame simples, feito a partir de algumas gotinhas de sangue coletadas do calcanhar do bebê entre o terceiro e o quinto dia de vida. Esse procedimento permite identificar diversas doenças metabólicas, genéticas e infecciosas antes mesmo do surgimento dos sintomas, possibilitando o início imediato do tratamento.
Por que muitas famílias ainda não realizam o exame?
Mesmo sendo um direito garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a realização do teste ainda enfrenta desafios. Entre os principais motivos para a baixa adesão estão a falta de informação, dificuldades de acesso aos postos de saúde e a crença equivocada de que o bebê, por parecer saudável, não precisa do exame.
A importância do diagnóstico precoce
O teste do pezinho pode detectar doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e fibrose cística, que, se não tratadas a tempo, podem causar sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança. Com um diagnóstico precoce, é possível iniciar o tratamento imediatamente e evitar complicações graves.
Como aumentar a adesão ao teste?
Para ampliar a cobertura do exame, especialistas recomendam campanhas de conscientização mais eficazes, reforço da orientação às gestantes durante o pré-natal e ampliação do acesso ao procedimento, especialmente em áreas mais afastadas. Além disso, é fundamental que profissionais de saúde informem as famílias sobre a importância do teste e incentivem sua realização.
O teste do pezinho é um exame simples, gratuito e essencial para garantir um futuro mais saudável para os bebês. A informação e o compromisso das famílias são fundamentais para que todas as crianças tenham acesso a esse direito.
