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Procedimentos estéticos sem qualificação podem causar sérias complicações

Procedimentos estéticos sem qualificação podem causar sérias complicações

Relatos indicam que aplicações incorretas já resultaram em danos graves à visão.

| Autor: Redação

Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) emitiu um alerta sobre os riscos de complicações oculares decorrentes de procedimentos estéticos realizados por profissionais sem qualificação adequada. Entre os procedimentos mais comuns que podem gerar problemas estão sessões de ultrassom microfocado, laser CO2, e peelings químicos de ácido tricloroacético (ATA) e fenol, que podem causar queimaduras, danos na córnea e retina, além do risco de desenvolver catarata e glaucoma.

Casos já relatados incluem o uso incorreto de ultrassom microfocado que resultou em baixa visão, dor, sensibilidade à luz, aumento da pressão intraocular, glaucoma secundário e catarata. Sintomas como dor ocular, sensibilidade à luz, pontos de luz no campo de visão e vermelhidão dos olhos são sinais de alerta que exigem avaliação urgente por um oftalmologista.

O CBO recomenda cuidados como verificar a qualificação do profissional, assegurar que os equipamentos estejam bem calibrados, e realizar uma avaliação oftalmológica prévia para minimizar os riscos.

A legislação brasileira, por meio da Lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/13), estabelece que apenas médicos graduados podem realizar procedimentos estéticos invasivos, reforçando a importância de escolher profissionais qualificados para evitar complicações.

O tema é um dos pontos discutidos no 68º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que ocorre entre 4 e 7 de setembro em Brasília.

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