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Médica alerta sobre engasgo de bebês e crianças e orienta sobre como proceder

Médica alerta sobre engasgo de bebês e crianças e orienta sobre como proceder

A gastropediatra, drª Kátia Baptista, conversou com a reportagem do Varela Net e deu dicas preciosas e que podem salvar vidas

| Autor: Vinicius Viana

Foto: Divulgação

O engasgo de bebês e crianças é algo corriqueiro e gera desespero e aflição nos pais. Recentemente, uma criança de 2 anos faleceu no Macapá após engolir uma tampa de garrafa pet. O pai encontrou o menino desacordado e não conseguiu identificar o que havia acontecido. O bebê foi socorrido, mas chegou sem os sinais vitais ao hospital. 

Após o caso gerar novo alerta nos pais e tutores de bebês e crianças, o Varela Net entrevistou a gastropediatra Kátia Baptista que esclareceu algumas dúvidas sobre o tema. Ela orientou sobre como identificar e o que fazer ao presenciar uma criança engasgada com alimento, líquido ou corpo estranho.

A médica explicou que o engasgo ocorre quando o “alimento, objeto ou água entra pela traqueia ao invés de entrar pelo esôfago, onde a gente recebe o alimento e a pessoa fica sufocada”.

Dr. Kátia lembrou que habitualmente o engasgo pode ser identificado através da “tosse, rochidão e falta a respiração.” Ela também alertou que as crianças podem morrer “asfixias com pequenos brinquedos, moedas e até mesmo com balas”.

A gastropediatra pontuou que o socorro precisa ser imediato e que normalmente “é preciso fazer uma manobra chamada de Heimlich.” A técnica de pressão é feita com as mãos entrelaçadas sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada e que faz com que o objeto seja expulso.

“No caso de crianças pequenas a gente coloca o bebê sob as pernas e bate nas costas de forma não muito forte, mas firme, para fazer com que a criança consiga expelir o objetivo que engoliu”, explicou. 

Ela pontuou que na hora do desespero as pessoas fazem manobras erradas que podem gerar agravamento da situação. “O que se deve evitar é jogar a criança para cima ou assoprar no rosto, podendo fazer o objeto descer (para o pulmão). Temos que fazer com o que a pessoa coloque pra fora o que engoliu”. 

Diante da situação, drª. Kátia falou da importância da tranquilidade para salvar a vida do engasgado. “O importante é tentar manter a calma e da criança porque se a pessoa estiver nervosa dificulta com que ela mesma consiga resolver a situação”, e finalizou alertando sobre os cuidados com objetos pequenos que estão dentro de casa e que as crianças podem aspirar.

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