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“Zero compromisso com o equilíbrio fiscal”, diz Mourão sobre o PT

“Zero compromisso com o equilíbrio fiscal”, diz Mourão sobre o PT

Para o Orçamento de 2023, a equipe do petista estimou para R$ 200 bilhões em gastos com despesas fiscais

| Autor: Redação

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) usou as redes sociais para questionar as primeiras ações do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o general, o partido terá “zero compromisso com o equilíbrio fiscal” no ano seguinte.

“O futuro governo do Lula está negociando com o Congresso um rombo de 200 bilhões no orçamento de 2023, ou seja, zero compromisso com o equilíbrio fiscal. O resultado será aumento da dívida, inflação e desvalorização do Real. Onde estão os críticos?”, questionou Mourão.

Para o Orçamento de 2023, a equipe do petista estimou para R$ 200 bilhões em gastos com despesas fiscais, como manter o programa social Auxílio Brasil em R$ 600 e cumprir a proposta de aumento real.


Pec de Transição

A equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em reunião ocorrida nesta quinta-feira (3), a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição, para bancar as despesas urgentes para 2023.

O grupo que representa Lula se encontrou com o relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro, em Brasília. Estiveram presentes: Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito; os senadores Jean Paul Prates, Paulo Rocha, Wellington Dias (eleito em 2022) e Confúcio Moura; e os deputados Falcão, Reginaldo Lopes, Enio Verri e Paulo Pimenta. Além deles, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o coordenador do plano de governo do PT, Aloísio Mercadante, compareceram à agenda.

“Chegamos a um acordo: não cabe no orçamento atual as demandas que precisamos atender. Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, disse Marcelo Castro.
 

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