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'Senhor' das redes sociais em 2018, Bolsonaro ganha destaque com gafes em 2022

'Senhor' das redes sociais em 2018, Bolsonaro ganha destaque com gafes em 2022

Nome do presidente também passou a viralizar por situações negativas

| Autor: Everton Santos

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Com pouco tempo de televisão e rádio nas propagandas eleitorais em 2018, Jair Bolsonaro, um até então deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, passou a apostar na força das redes sociais para se tornar conhecido do público, em um período que o termo ‘fake news’ ficou conhecido.

Além disso, usou como estratégia os ataques ao PT e com promessas que não iria se render ao Centrão, e utilizar ministros capacitados para o cargo. Entretanto, durante seu governo, o que se viu foi um ‘toma lá dá cá’, tal como o do orçamento secreto e escândalos em ministérios da Saúde, Educação e Meio Ambiente, para citar alguns.

Quatro anos depois e buscando se reeleger, Bolsonaro continua apostando nas redes sociais para mobilizar a população e alcançar seu objetivo. Utilizando um discurso parecido com o de 2018, o chefe do Executivo deixa as propostas de lado para apontar o dedo para os adversários, e continua falando para sua ‘bolha'.

Entretanto, o que serve para ajudar, também pode expor. Virou algo ‘comum’ nas redes sociais que toda semana ocorram menções em que apontem algo sobre o governo Bolsonaro que provavelmente seu comitê de campanha não gostaria que chegasse aos assuntos mais comentados.

Na semana passada, por exemplo, Bolsonaro foi muito criticado por puxar um coro de “imbrochável” durante as festividades do 7 de Setembro.

Anteriormente, a notícia de que sua família comprou mais de 100 imóveis, 51 deles em dinheiro vivo, chamou a atenção e se tornou um dos assuntos mais comentados por essa ser uma prática comum para lavagem de dinheiro.

Menções durante sabatina e 7 de Setembro

É notório que a bolha formada pelo presidente é mais engajada que a de outros candidatos. Entretanto, esse ‘poder’ tem diminuído. Durante a sabatina realizada na Rede Globo, um levantamento da Quaest aponta que Bolsonaro teve 65% de menções negativas, contra 35% positivas.

Segundo o site Carta Capital, que montou um observatório para analisar o período do 7 de Setembro, as interações para o feriado, que é muito importante para o chefe do Executivo, foram maiores em 2021 do que 2022.

Apoiadores na mira

Além de Bolsonaro e sua família, apoiadores do presidente também viralizaram nas redes sociais e por motivos de intolerância política, que terminaram em tragédia.

Pelo menos três casos chocaram o Brasil. A morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, pelo policial penal Jorge Guaranho. O assassinato de Benedito Cardoso, após a discussão política com o bolsonarista Rafael Silva e o caso da diarista Ilza Rodrigues, que parou de receber marmita de um apoiador de Bolsonaro após declara voto a Lula. Todos esses casos viralizaram e teve o nome de Bolsonaro associado.

Sendo assim, com as eleições próximas, Bolsonaro ainda tem mais interações nas redes, porém, diferente de 2018, o domínio não é amplo, e em algumas situações, ele se vê até ‘contra as cordas’, como não havia ocorrido antes.

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