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Pré-candidato à prefeitura de Salvador fala das suas propostas em entrevistas

Pré-candidato à prefeitura de Salvador fala das suas propostas em entrevistas

Na entrevista, Kleber destacou a importância de abordagens além do enfrentamento policial

| Autor: Redação

Foto: Caique Souza

Em entrevista dada ao jornalista Vanderson Nascimento no programa Resenha das 7, da Bahia FM, o pré-candidato à prefeitura de Salvador pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Kleber Rocha, apresentou seu plano para um sistema de segurança pública municipal.

Como investigador da Polícia Civil e fundador do Movimento dos Policiais Antifascismo, Kleber criticou a prática de transferir exclusivamente ao Estado a responsabilidade pela segurança pública, defendendo um papel ativo do município nesse cenário. Ele propôs integrar a Guarda Civil Municipal em um sistema localizado e unificado, complementado por Conselhos Regionais Populares de Segurança Pública, que incluiriam representantes de diversas comunidades, como instituições religiosas, associações de moradores e comerciantes, para desenvolver soluções específicas adaptadas às necessidades de cada região.

Kleber enfatizou a importância de abordagens que não se restrinjam ao enfrentamento policial, mas também considerem aspectos sociais e estruturais, como a iluminação pública e outras medidas de infraestrutura urbana que influenciam diretamente na segurança dos cidadãos.

Além das propostas para segurança pública, o pré-candidato destacou a educação como uma prioridade em seu plano de governo, com a expansão da rede escolar municipal focada na educação infantil e de adultos. Ele ressaltou a necessidade de combater o analfabetismo e melhorar os índices educacionais em Salvador, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

Kleber Rosa também mencionou a importância de políticas públicas com recortes de gênero, como o investimento em creches para facilitar o acesso das mulheres ao mercado de trabalho.

"Existem dados hoje que dizem que Salvador é a líder em desnutrição infantil no Brasil. Quando a gente pensa que crianças não estão tendo acesso ao alimento, é porque esse alimento já faltou para o adulto há muito tempo. Quando o alimento não chega na criança, é porque nosso sacrifício de ficar sem comer já passou de todos os limites. E isso é fruto do desemprego" declarou.
 

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