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Fiel a Bolsonaro, Cid avisa que não irá incriminá-lo na fraude das vacinas

Fiel a Bolsonaro, Cid avisa que não irá incriminá-lo na fraude das vacinas

Tenente-coronel está preso numa unidade militar em Brasília desde a quarta-feira

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/redes sociais

Aparentemente, Mauro Cid, fiel escudeiro de Bolsonaro, pretende assumir toda a culpa pela fraude nos cartões de vacina envolvendo o ex-presidente.

O tenente-coronel está preso numa unidade militar em Brasília desde a quarta-feira, e, segundo o jornalista Josias de Souza em sua coluna desta sexta-feira no UOL, Cid enviou uma mensagem para Bolsonaro por meio de intermediários, tranquilizando-o. A missiva do militar dizia que não cogitava incriminá-lo no caso da falsificação de cartões de vacina.

Mesmo com o caso cercado de evidências recolhidas pela Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens da presidência pretende assumir tudo sozinho.

Ainda segundo Josias de Souza, a argumentação da vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo vai ao encontro da lealdade de Mauro Cid, mas destoa da percepção do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Considerada braço direito de Augusto Aras, Lindôra sustentou em manifestação ao Supremo que, de acordo com o que viu no processo, Mauro Cid teria "arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência" de Bolsonaro.

Ao deferir o pedido da Polícia Federal para realizar uma batida de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, Alexandre de Moraes anotou que "não é crível" a versão segundo a qual o ajudante de ordens pudesse ter comandado operação criminosa destinada a beneficiar Bolsonaro e a filha dele sem "no mínimo conhecimento e aquiescência" do chefe. Os cartões falsos foram baixados em endereços IP do Planalto, revela a coluna do UOL.
 

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