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"É preciso planejamento", diz Rui Costa sobre confrontos em Salvador

"É preciso planejamento", diz Rui Costa sobre confrontos em Salvador

Rui disse que é preciso juntar as forças policiais para combater a violência e monitorar as entradas de armas no país

| Autor: Redação

Foto: Divulgação/Internet

O ex-governador da Bahia e agora atual ministro da Casa Civil, Rui Costa em uma entrevista concedida para rádios baianas na manhã desta terça-feira (25), falou sobre a segurança pública no estado e no país. Rui destacou a morte do policial federal, Lucas Caribé, durante o confronto entre policiais e grupos de criminosos em Valéria e definiu situação como "guerra aberta."

"Policial Federal morto na Bahia teve tiro na cabeça, no olho. Foi um tiro de precisão, de gente que está sendo treinada por treinamento militar para o confronto de quase uma guerra aberta nas ruas das capitais brasileiras e das principais cidades. Então é preciso planejamento", afirmou Rui Costa.

O ex-governador da Bahia, reafirmou o que foi dito pelo secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, que os grupos criminosos estão em posse de armamento pesado e poder belico em todo país.

"Eu estou falando de armamento de guerra que estão nas áreas urbanas das nossas capitais. É muito preocupante vídeos como aqueles que a imprensa divulgou ontem de criminosos fazendo treinamento militar. Ou seja, e o grau, infelizmente, e a forma como às vezes vêm a óbito policiais nossos", disse Ministro.

Outro em destaque trazido pelo ministro durante a entrevista foi a importançia de ações conjuntas entre forças policiais com o objetivo de monitorar a chegada desses armamentos no Brasil e o que pode ser feito no combate à violência.

"O Brasil não fabrica fuzil americano. Não fabrica fuzil israelense, alemão, nem russo, aqui os bandidos estão enfrentando policiais com granada, com armamento ponto 50, que é armamento para derrubar avião, helicóptero. Então, isso tudo precisa um esforço conjunto, uma união das forças, sejam elas estaduais, municipais também. Nesse momento, é preciso, inclusive, enxergar o papel das guardas municipais e também das forças federais, das forças armadas, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, para que juntos possamos fazer esse esforço coletivo, e entre outras coisas, monitorar a chegada desse armamento pesado", afirmou.

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