Detentas trans são retiradas de celas para abrigar bolsonaristas

Detentas trans e travestis da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, popularmente chamada de Colmeia, estão sendo retiradas das celas em que estavam acomodadas para abrigar as bolsonaritas presas por participação nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. 

Até o momento, 488 apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram transferidas para a Colmeia. O Centro de Detenção Provisória (CDP), na Papuda, teve dois novos blocos abertos para receber os 1400 bolsonaristas presos. Alguns presidiários ligados aos atos golpistas estão dormindo no chão por falta de colchão suficiente. 

Em entrevista ao portal UOL, o defensor público Felipe Zucchini reclamou das condições dos presos. "A queixa é pela má qualidade em relação ao sabão em pó, pasta de dente. São problemas que não são novos. O que tem chamado atenção, na verdade, é a falta de toalhas para todos e todas", afirmou.