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Após acordo com MPT, acusado de assédio eleitoral publica retratação; assista

Após acordo com MPT, acusado de assédio eleitoral publica retratação; assista

Ruralista pagará indenização de R$ 150 mil e publicou vídeo admitindo que 'não foi uma brincadeira'

| Autor: Redação

Foto: Reprodução Redes Sociais/Divulgação

O empresário do setor do agronegócio Adelar Eloi Lutz, que mandou funcionárias colocarem “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna eletrônica durante as eleições, divulgou nesta quarta-feira (26) um vídeo em que se retrata pelo ocorrido.

"Bom dia a todos. Eu venho a público para esclarecer a toda a sociedade brasileira que assediar trabalhadores a votar ou deixar de votar em qualquer candidato é ilegal. Nenhum empregador pode interferir no livro exercício do voto. Minhas declarações anteriores devem ser desconsideradas", diz.

"Não foi uma brincadeira e por isso me comprometi a me retratar e a indenizar a sociedade pela ilegalidade praticada", reforça.

Adelar Eloi Lutz — que admitiu ter dado a ordem por meio de um áudio — terá 30 dias para depositar R$150 mil na conta do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad).

O ruralista, com atuação no oeste da Bahia, assinou na terça-feira (25) um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), que apura o caso.

Assista ao vídeo:

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