ACM Neto cita índices da Bahia no IDEB e critica Jerônimo: "ele é responsável"
Candidato ao governo da Bahia, ACM Neto volta a criticar a gestão do PT no âmbito da educação
Foto: Divulgação
Candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil) voltou a citar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados nesta semana, para ressaltar que o estado tem muitos problemas na educação pública devido à gestão do PT, que nesta eleição tem como candidato justamente o ex-secretário de educação, Jerônimo Rodrigues. Segundo o ex-prefeito, o governo não se incomoda com o fato da Bahia seguir entre as piores do Brasil e, inclusive, comemora o feito quando devia se envergonhar.
"Aqueles que nos governam há 16 anos soltaram fogos e comemoraram porque a Bahia avançou hoje três décimos no IDEB. Imaginem vocês, três décimos! Numa escala de 0 a 10, a nota da rede estadual de ensino médio era 3,2 e agora foi para 3,5 numa escala de 10. E eles comemoraram", questionou Neto durante discurso em Seabra, na noite desta sexta-feira (16).
O ex-prefeito de Salvador também usou como argumento a Prova Brasil, que mede o que o estudante aprendeu em português e matemática. A Bahia aparece na penúltima posição, à frente apenas do Maranhão.
"Imaginem se a gente pode aceitar uma coisa dessas. E eu não posso deixar de dizer a vocês que o candidato apresentado pelo grupo que governa a Bahia há 16 anos foi o secretário de educação do estado da Bahia. Ele é o responsável pela nota 3,5 da educação pública no nosso estado", apontou ACM Neto.
Diante do cenário apresentado, Neto prometeu que, com ele no governo, a Bahia vai melhorar seus índices na educação.
"Eu tenho a atitude como uma marca da minha vida, e isso foi comprovado na minha gestão na prefeitura de Salvador. Eu não fujo de responsabilidade, eu não empurro para os outros o que é a minha obrigação e o meu dever. Hoje, o governo do estado olha para os problemas da Bahia e diz 'não é comigo, não'. Mas, se Deus me der a oportunidade de ser governador, a partir de janeiro os baianos verão a postura do 'é comigo, sim'", completou.
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