SAF do Bahia: City garante que clube terá segundo maior investimento do grupo
Esquadrão será um dos carro-chefes do conglomerado árabe
Foto: Reprodução/Cityzens Brasil
Com o Bahia se aproximando de vender sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o City Football Group, a diretoria tricolor vai apresentar, na sexta-feira (23), linhas gerais e pontos principais da proposta. Uma das promessas do conglomerado é que o Esquadrão será o segundo time na escala de investimentos do grupo.
A negociação foi iniciada em setembro de 2021, quando o Tricolor ainda disputava a Série A do Camopeonato Brasileiro, e envolve a compra de 90% da SAF do clube. O grupo árabe passaria a controlar o departamento de futebol do clube, enquanto a associação se tornará sócia minoritária, ficando com 10%.
De acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, o Grupo CIty organiza suas equipes em três formatos: Flagship ("carro-chefe"); Gerador de talentos e Parceria.
Apontados como carro-chefes, estão clubes em mercados com grande poder socioeconômico, a exemplo do New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City (Índia) e Sichuan Jiuniu (China).
Entre geradores de talentos, foram formadas filiais com capacidade de formar jovens atletas e abastecer a cadeia. Montevideo City Torque (Uruguai), Troyes (França) e Lommel (Bélgica) se enquadram no subgrupo.
Ainda existem as parcerias, onde ocorre intercâmbio de informações e jogadores, mas não necessariamente a compra de parte do capital dos clubes. O City é acionista minoritário no Yokohama Marinos (Japão), porém não tem propriedade alguma no Bolivar (Bolívia). O São Paulo tem trabalhado num modelo como esse, e já trouxe dois jogadores do conglomerado por empréstimo.
No Brasil, representantes do City Football Group diziam procurar por um carro-chefe para a América do Sul, um clube que fosse receber investimentos e competisse em alto nível. Houve conversas com o Atlético-MG, porém elas não avançaram. Outras associações estiveram em contato. O Bahia foi a que chegou mais longe.
Agora, a concretização do negócio depende apenas da aprovação de seus associados em Assembleia Geral.