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Real Madrid pode 'fugir' de clássico contra o Barcelona? Entenda

Real Madrid pode 'fugir' de clássico contra o Barcelona? Entenda

O time merengue teria protestado contra a escalação da equipe de arbitragem para a final da Copa do Rei

| Autor: Redação

Foto: Divulgação

O Real Madrid foi centro de um debate no futebol espanhol ao protestar contra declarações dos árbitros escalados para a final da Copa do Rei contra o Barcelona, marcada para sábado (26), às 17h, no Estádio La Cartuja, em Sevilha. A controvérsia começou após o árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea e o árbitro de VAR Pablo González Fuertes criticarem, em coletiva na sexta-feira (25), vídeos da Real Madrid TV que questionam decisões arbitrais, incluindo um sobre De Burgos. Em resposta, o Real cancelou sua coletiva de imprensa com Carlo Ancelotti e Luka Modric, o treino aberto e o jantar oficial da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), alegando “animosidade” dos árbitros. Apesar de especulações sobre um possível boicote e W.O, o clube confirmou que disputará a final.

Na coletiva, De Burgos, relatou que seu filho foi chamado de “ladrão” na escola devido às críticas da Real Madrid TV, que destacou que o Barcelona venceu 81% dos jogos apitados por ele, contra 64% do Real. González Fuertes sugeriu que os árbitros poderiam tomar medidas contra os vídeos. O Real, em nota, defendeu seu canal como exercício de liberdade de expressão e pediu providências da RFEF, considerando as falas dos árbitros uma ameaça à imparcialidade. A federação negou o pedido do clube para trocar a equipe de arbitragem, citando inviabilidade a poucas horas do jogo, segundo o The Athletic.

A RFEF e a La Liga mantiveram a escalação de De Burgos e González Fuertes, com o presidente da federação, Rafael Louzan, pedindo “calma e responsabilidade”. O técnico do Barcelona, Hansi Flick, defendeu os árbitros, destacando a necessidade de proteger todos os envolvidos no futebol. A polêmica reflete tensões antigas entre o Real Madrid e a arbitragem, como no “Caso Negreira” e queixas após a derrota para o Espanyol em fevereiro de 2025. Apesar do protesto, o Real garantiu, em comunicado, que “nunca considerou desistir de jogar a final”, dissipando rumores de abandono.

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