Mudanças? Rogério Ceni e mais três técnicos são cotados para assumir a seleção brasileira
Depois de goleada para a Argentina, Dorival Júnior deve ser retirado do posto de técnico
Foto: Rafael Rodrigues - EC Bahia / Reprodução/X-Twitter / Gilvan de Souza/Flamengo
A goleada sofrida para a Argentina, por 4 a 1, na noite de terça-feira (25), aumentou a pressão em cima de Dorival e sua iminente saída do cargo de técnico da Seleção está mais próxima do que nunca. Antes mesmo do duelo em Buenos Aires, pessoas de dentro da CBF já questionavam o presidente Ednaldo Rodrigues para mudanças por conta do desempenho da equipe.
Existem três nomes que estão destacados em solo brasileiro, Rogério Ceni, do Bahia, Filipe Luís, do Flamengo e Roger Machado, do Inter. O técnico Rogério Ceni está em alta após a classificação do Tricolor de Aço para a fase de grupos da Libertadores e vencer o título estadual, contudo, o ex-goleiro pode ser o mais difícil de se realizar por conta do acordo de longo prazo que se tem com o Grupo City.
Já o técnico Filipe Luís é uma aposta muito parecida com a da Argentina e seu técnico Lionel Scaloni. Chamar um ex-jogador, "recém aposentado", que tenha proximidade com seu núcleo de atletas e que começaram muito bem sua carreira de treinador. A ideia seria formar uma comissão de ex-atletas, assim como fizeram os rivais sul-americanos.
No entanto, a participação do Flamengo no Mundial de Clubes, entre junho e julho, pode ser um empecilho para uma eventual negociação com Filipe Luís.
Além deles, Roger Machado, ex-técnico do Bahia e atualmente no Internacional, também surge nos bastidores. Roger é visto como um nome alinhado à campanha contra o racismo, uma das bandeiras de Vini Jr. e jogadores do Brasil.
Entretanto, um antigo namoro da CBF pode voltar à tona, Carlo Ancelotti. O técnico italiano já falou que deseja treinar uma seleção internacional, porém renovou seu contrato com o Real Madrid. O contrato de Carlo termina em julho, e há quem defenda aguardar uma definição sobre seu futuro.
A ideia inicial era manter Dorival Júnior no cargo até pelo menos junho, mas depois da goleada no Monumental de Núñez pode acelerar sua saída.