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"Gladiador II" é um baita exemplo de como fazer uma continuação.

"Gladiador II" é um baita exemplo de como fazer uma continuação.

O crítica não reflete a opinião do VarelaNet

| Autor: Vítor Lyrio

Foto: Divulgação

Não é segredo para ninguém que o primeiro longa da saga "Gladiador" é um espetáculo. Dito isso, o filme "Gladiador 2", dirigido por Ridley Scott, é uma sequência surpreendente que não segue exatamente o caminho esperado, embora seja bem fácil de descobrir alguns de seus plots. Em vez de repetir a fórmula do primeiro filme, Scott cria uma nova dinâmica, mais próxima de seu cinema atual. O filme apresenta uma visão crítica do Império Romano, com comentários sarcásticos sobre corporações e impérios.

Paul Mescal assume o papel principal como Lucius, um homem que perdeu tudo e busca vingança. Ele é acompanhado por Pedro Pascal como Acacius, um general que luta contra a sociedade corrupta. Denzel Washington brilha como Macrinus, um político astuto e sem escrúpulos.


Foto: Divulgação

A direção de Scott é impressionante, com cenas épicas e uma abordagem mais fantástica, exagerada e sem medo algum de jogar sangue na nossa cara em quase todas as cenas de luta, o que funciona bastante tendo em vista o nível de violência dos confrontos que são absurdamente gráficos. No entanto, o filme não é perfeito e sinceramente, não parece se propor a isso, com alguns momentos de nostalgia barata e diálogos fracos que repetem a todo tempo a verdadeira origem de Lucius, que como já afirmei anteriormente, é bem previsível para quem tem o mínino de lembrança do que acontece no primeiro filme.

Em resumo, Gladiador 2 é um filme que surpreende e não decepciona. Com uma direção segura e atuações excelentes, é uma obra que vale a pena assistir, embora não vá ser muito produtivo se os telespectadores não tiverem assistido o primeiro filme, já que absolutamente tudo que acontece aqui é consequência de uma decisão tomada no primeiro longa.

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