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Bahia: mais de 800 mil pessoas não entregaram a declaração de Imposto de Renda

Bahia: mais de 800 mil pessoas não entregaram a declaração de Imposto de Renda

Entrega do Imposto de Renda de Pessoa Física sem multas vai até o dia 31 de Maio

| Autor: Paulo Dourado

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Na Bahia, foram entregues apenas 897,5 mil declarações de Imposto de Rendas de Pessoa Física (IRPF) foram entregues este ano, de acordo com dados da Receita Federal, compartilhados nesta segunda-feira (6). A expectativa da RF era chegar a 1,7 milhão de declarações entregues em 2024. Sendo assim, pelo menos 800 mil pessoas ainda não entregaram seus documentos este ano. Ano passado, no fim do mês de Maio, tinham sido entregues, de modo dentro do prazo, cerca de 1,6 milhão de declarações, um pouco menos do que era esperado para este ano.

O prazo para entrega deste Imposto de Renda foi aberto no meio de março e só fechará no dia 31 deste mês de maio. Os cidadãos que não fizeram a entrega deste documento estarão sujeitos a sanções, como: não liberação de passaporte, não obtenção de crédito em bancos oficiais, não poderá passar em concursos públicos, entre outras existências que necessitam do CPF. O CPF, cadastro de pessoa física, só se regularizará após tal declaração entregue.

Dentre os 800 mil baianos que não entregaram, está Ana Dates, Microempreendedora individual (MEI). Sendo questionado os motivos para não ter feito isso ainda, ela disse: “não é muito divulgada essas datas, então acabo esquecendo mesmo”

Até o dia 31 de maio, a entrega é isenta de multas. Entretanto, após essa data, é aplicado 1% de multas ao mês. Sabendo disso, Ana constatou que pretende entregar ainda neste mês: “Não quero ter que pagar uma multa apenas por falta de atenção. Vou fazer o que der para entregar já no fim desta semana.” 

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRCBA), Sérvio Túlio orienta entregar o mais rápido possível, não esperar até o fim do prazo. Isto porque, permite fazer a declaração com mais segurança. 

Ainda segundo o mesmo, os erros mais comuns são: incluir dependentes sem informar a renda (caso tenham); despesas médicas indevidas; erro de digitação; e apresentar bens e não ter rendimentos que justifiquem esses bens. 

Problemas como citados acima, geram consequências que são de pendência com prazo para regularização dos documentos e a entrada na “malha fina” da Receita Federal.

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