Devastada, família de líder evangélico assassinado na Gal Costa cobra resposta
Investigações para elucidação do assassinato do apóstolo Wesley estão avançadas, segundo informações da delegada do caso
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A família do apóstolo Wesley Santos, de 26 anos, que faleceu há uma semana após ser atingindo por diversos disparos na cabeça, próximo ao túnel da Avenida Gal Costa, em Salvador, sofre a dor do luto e ainda busca respostas para duas perguntas: “Quem foi que tirou a vida do apóstolo e porque fizeram isso?”.
Na manhã da última quarta-feira (14), a pastora Daniela Souza, viúva de Wesley, recebeu uma ligação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Acompanhada de uma das irmãs de Wesley, ela se deslocou para a delegacia e conversou com os responsáveis pela investigação do crime que chocou toda comunidade evangélica baiana.
Na recepção da delegacia, a irmã de Wesley aguardava ansiosamente o retorno da viúva para saber o motivo da ligação da Polícia Civil. Visivelmente emocionada e vestida com uma blusa branca, como se estivesse pedindo paz, ela conversou com exclusividade com a equipe do Varela Net contou como a família recebeu a informação do crime e declarou que quer saber por qual motivo Wesley foi assassinado.
A irmã de Wesley, que optou por manter a identidade preservada por medo represália, contou que ficou sabendo do crime após fotos do apóstolo baleado circularem em grupos de mensagens do aplicativo WhatsApp. Ela revelou que a família "não sabe como Wesley chegou na Avenida Gal Costa e o porquê estava lá".
A jovem confirmou a notícia publicada com exclusividade no Varela Net sobre a suspeita de latrocínio – roubo seguido de morte – levantada pela família após o sumiço do celular de Wesley. Ela contou que o aparelho telefônico do apóstolo ainda continua desaparecido e que chegou a ligar para o celular, porém chamava e ninguém atendia. Ao realizar novas chamadas para o número de Wesley, a jovem se deparou com a seguinte informação da operadora: “O celular está fora de área ou desligado”.
A irmã da vítima ainda contou que os fiéis da Igreja Pentecostal Leão da Tribo de Judá, em Sussuarana, na capital baiana, onde Wesley era presidente, continuam de luto e que as atividades da comunidade religiosa ainda não foram retomadas após o crime. Wesley Santos era pai e deixou uma menina, fruto do relacionamento com a esposa, que era pastora na mesma igreja que ele presidia.
Em entrevista exclusiva ao Varela Net, a delegada Jussara Santana, da 11ª DT de Tancredo Neves, responsável pelo caso, relatou que as investigações para elucidar a motivação e autoria do crime estão bem avançadas.