Detenta Maqueila Bastos é acusada de aplicar 'golpes do Pix' em advogados

Maqueila Santos Bastos, investigada por suspeita de envolvimento na morte do empresário Leandro Troesch, que era dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, é acusada de aplicar 'golpes do Pix' contra advogados. A acusada está presa no presídio feminino de Salvador por estelionato. 

Segundo os advogados Lucas e Marcos Rodrigues, a investigada utiliza um aparelho celular para tentar aplicar os golpes dentro da prisão. Em um dos áudios divulgados por um site local, Maqueila pede um empréstimo de R$ 220 para um dos criminalistas.

"Os aparelhos que faço a movimentação aqui de dentro (presídio) está em outro lugar e não estou podendo tirar agora. O Senhor tinha como fazer para mim um pix de R$220,00 e, quando for de noite, eu pego e mando para o senhor até o dobro", diz ela.

O advogado Marcos Rodrigues afirmou, em entrevista ao programa "Balanço Geral", da RecordTV Itapoan, que o objetivo é "esclarecer e alertar", para que outras pessoas não sejam vítimas da investigada. 

"Nosso intuito é esclarecer e alertar. Nós sofremos uma tentativa individualizada de golpe e não caímos. Após relatarmos essa tentativa em um grupo de advogados, recebemos dezenas de relatos de colegas que caíram. É importante esclarecer o modus operandi dela. Ela aborda pelo direct ou pelo whatsapp, pede para o advogado vir ao presídio colher a procuração e a partir daí, ela diz que precisa ser representada na esfera criminal e empresarial. Ela começa dizer que precisa de valores para pagar taxas das empresas", relatou o criminalista. 

Leia mais:

Suspeita de matar dono de pousada, Maqueila Bastos é transferida para Salvador

Maqueila quebra silêncio e diz que relação amorosa com Shirley não era segredo

Viúva do dono da pousada Paraíso Perdido é presa no interior da Bahia

Suspeita no caso de assassinato de empresário dono de pousada de luxo é presa