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Caso Davi Fiúza: após ausência de testemunha, primeira audiência é adiada

Caso Davi Fiúza: após ausência de testemunha, primeira audiência é adiada

Audiência, que estava marcada para ocorrer na tarde da última quarta-feira (31), acontecerá em outubro

| Autor: Redação

Foto: Arquivo Pessoal

A primeira audiência do 'caso Davi Fiúza', que estava marcada para ocorrer na tarde da última quarta-feira (31), em Salvador, foi adiada poucos instantes após o seu início. O motivo do adiamento, segundo a Anistia Internacional Brasil, foi a ausência da principal testemunha. 

A audiência sobre o desaparecimento de Davi Fiúza, que ocorreu em 2014, foi remarcada para o mês de outubro. Ainda de acordo com a Anistia Internacional, a Promotoria da Justiça Militar informou que a testemunha não pôde ser levada para a sessão. A testemunha em questão é considerada essencial para a elucidação do caso, já que foi a última pessoa a ver Davi antes da vítima ser levada pelos policiais. Ela se encontra no programa de proteção às testemunhas.

A diretora de Programas da Anistia Internacional Brasil, Alexandra Montgomery, afirmou que continuará prestando todo o apoio necessário para a família, e tratou a situação como "revoltante": “É revoltante mais um atraso. Nós compreendemos que a ausência da testemunha inviabiliza a audiência, mas estamos falando de uma testemunha protegida pelo Estado. Não ter escolta para trazê-la para uma audiência, para a qual foi devidamente intimida, é inaceitável. Nós, da Anistia Internacional Brasil, vamos continuar lutando onde for preciso para buscar justiça para a família de Davi”, disse à imprensa. 

Davi Fiúza desapeceu em outubro de 2014, aos 16 anos, após ser colocado em um carro durante uma abordagem policial, no bairro de São Cristóvão, sem nunca mais ter sido visto.

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