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Saneamento básico segue sendo um problema no Brasil

Saneamento básico segue sendo um problema no Brasil

Mais de 60 milhões de residências não estão conectadas à rede de esgoto

| Autor: Bruna Bitencourt

Foto: Reprodução/ ONU

Para que um país seja considerado desenvolvido, algumas necessidades básicas precisam ser atendidas. Entre elas estão o saneamento básico, a educação, a saúde, entre outras. O Brasil, apesar de ser um dos principais países da América Latina e de participar do G20, continua enfrentando problemas para solucionar o acesso a serviços essenciais.


De acordo com dados apresentados no Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,31% das casas brasileiras não estão conectadas à rede de esgoto, ou seja, mais de 60 milhões de residências não possuem acesso a esse serviço.

Quando o assunto é banheiro, segundo a pesquisa “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?” apresentada em 2023 pelo Instituto Trata Brasil, quatro milhões de brasileiros residem em imóveis sem o cômodo, número próximo ao apresentado no Censo do IBGE de 2022.

Apesar de haver um desenvolvimento relevante em comparação ao último censo oficial (2010), as regiões Norte e Nordeste continuam sendo as menos favorecidas no acesso a banheiro, esgotamento sanitário, coleta de lixo e água encanada, sempre atrás da média nacional.

O melhor aspecto nacional é o acesso a banheiro, com 98,11%, seguido da coleta de lixo, com 91,71%. Em terceiro lugar está o abastecimento de água pela rede geral, com 83,88%, e, por fim, a conexão à rede de esgoto, com 64,69%.

O saneamento básico é uma métrica para avaliar outros fatores, pois a falta de acesso a esses serviços essenciais tem um impacto relevante na economia e na saúde, agrava desigualdades sociais e, muitas vezes, está diretamente relacionada a questões raciais.
 

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