Presidente da CONMEBOL é acusado de racismo ao comparar Brasil a macaco
Alejandro Domínguez comentava sobre uma possível saída do Brasil da competição internacional
Foto: Divulgação / Conmebol
Uma declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, marcou o sorteio da Copa Sul-Americana e da Libertadores, na noite de segunda-feira (17). O presidente foi acusado de racismo após uma declaração sobre uma possível saída de clubes brasileiros da competição internacional. O paraguaio respondeu aos risos "Isso seria como Tarzan sem Cheeta".
Cheeta foi uma personagem da série Tarzan. E se trata de um macaco, do sexo masculino, que era o animal de estimação de Tarzan e Jane, sua companheira.
No início do sorteio, o presidente havia feito um discurso condenando o racismo, após os atos racistas contra o jovem Luighi, do Palmeiras, que foi alvo de insultos racistas por torcedores paraguaios em duelo contra o Cerro Porteño pela Libertadores sub-20.
Por meio de nota, o presidente da Conmebol se pronunciou após a declaração polêmica. "Em relação às minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A CONMEBOL Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos 10 países membros", afirmou.
"Sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a CONMEBOL. Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de descriminação", concluiu ele.