Hospital é condenado por demitir enfermeira do caso Klara Castanho

A Rede D'Or São Luiz foi condenada pela Justiça do Trabalho por demitir uma enfermeira envolvida no caso da atriz Klara Castanho. A enfermeira foi desligada por justa causa após uma investigação policial concluir que ela fotografou e enviou ao marido fotos do prontuário médico da atriz, que deu à luz uma criança e a colocou para adoção.

Em 2022, Klara Castanho revelou ter sido vítima de abuso sexual e decidiu romper o silêncio através de uma carta aberta. A notícia sobre o parto e a adoção da atriz viralizou na internet, levando Klara a processar o hospital por vazamento de dados. A Rede D'Or foi condenada a indenizar a jovem.

A enfermeira demitida alegou que a demissão foi ilegal e negou ter vazado informações para a imprensa. Em dezembro de 2023, o juiz Márcio Almeida de Moura concluiu que não havia provas de que a enfermeira ou seu marido fossem responsáveis pelo vazamento do prontuário. A Rede D'Or ainda pode recorrer da decisão. Quando questionada, a rede hospitalar declarou que "o Hospital Brasil não comenta decisões judiciais"