Jerônimo Rodrigues fala sobre autorização de obras destinadas aos Povos Indígenas da Bahia
Evento aconteceu na Assembleia Legislativa da Bahia nesta quinta-feira (7)
Foto: Gov/BA
O governador Jerônimo Rodrigues autorizou na manhã desta quinta-feira (7) uma série de obras destinadas aos povos indígenas do estado. Entre elas: a ampliação e construção de escolas e implantação de sistemas de abastecimento de água simplificado.
"Conjunto de habitações, casas com dignidade para os povos indígenas. Estamos falando de sistema de água para aquelas comunidades que não acessam água tratada e de qualidade. Escolas, inclusive, já tratamos durante esse período as condições de melhorias sobre os conceitos de professores da educação indígena, coordenadores pedagógicos. Nós também estamos tratando aqui de condições de respeito em parceria com prefeituras sobre o trato e o respeito às mulheres, às salas que elas à frente, que são nos municípios onde têm comunidades indígenas, então terá uma ação específica para isso." disse Jerônimo.
"Estradas, rodagens, pontes, passagens molhadas, tudo isso é um conjunto de investimentos, geração de emprego e renda com artesanato e um arcabouço muito forte de saúde. Tem uma lei que estabelece a responsabilidade do território indígena", complementou.
Além disso, ele falou sobre a parceria com o órgão SESAI, Secretaria de Saúde Indígena, criada em 2010. "A gente não pode adentrar se não tiver a combinação com a FUNAI. Então, eles têm um órgão chamado SESAI, que é quem cuida da saúde indígena. Fizemos uma parceria, inclusive na parceria com deputados, indicando algum tipo de emenda para que a gente possa levar para cada distrito, região da saúde deles, ambulâncias para que eles possam transportar indígenas com necessidade de emergência. Então, esse valor está bem distribuído. Eles continuarão aqui no acampamento ainda fechando um plano de trabalho. Voltarão durante o ano que vem para poder monitorar as ações. E também fiquei encarregado para tentar ver como mediar uma agenda com o governo federal, acompanhar a demarcação, que não seja uma coisa conflituosa. Nós não queremos, com esse debate, trazer um conflito com proprietários, com a fazenda. Não é isso que a gente quer. A gente quer que o agronegócio, quem tem as fazendas, possam ser respeitadas dentro do limite, mas que se respeite o controle. Conceito da demarcação de território indígena", concluiu.