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Conforme a PF, o desabamento da 'igreja de ouro' tem indícios de homicídio

Conforme a PF, o desabamento da 'igreja de ouro' tem indícios de homicídio

O DPT e a Polícia Federal já começaram as investigações sobre o desabamento

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução / Codesal

 Uma perícia aconteceu pela manhã da quinta-feira (6), na Igreja e Convento de São Francisco de Assis, no centro histórico, feita pela Polícia Federal juntamente com o Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Segundo o corregedor Maurício Salim, a investigação não irá descartar responsabilização criminal pela morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos.

  De acordo com o corregedor, a apuração será complexa, uma vez que se trata de um imóvel tombado, mas, possivelmente, pode ter acontecido um homicídio culposo.

 Segundo Salim, "A investigação tem como norte que, possivelmente, sempre em tese, pode ter acontecido um homicídio, provavelmente culposo, uma lesão provavelmente culposa, e os danos. Mas não há nada, não há nenhuma conclusão ainda nesse sentido. A investigação é bastante complexa, envolve uma série de exames periciais e não é possível apressar os atos de instrução. Se tratando de imóvel tombado, a repercussão vai além da fase criminal. Nós sabemos que haverá repercussão cível e repercussões administrativas"

 Entre os dias 7 e 10 de fevereiro, a PF e o DPT devem iniciar a pegar os depoimentos das cinco vítimas que sobreviveram ao desabamento.

 Além de peritos de Salvador, cinco profissionais de Brasília desembarcaram na capital baiana com equipamentos especializados para continuar com o trabalho de escaneamento da área e exames da estrutura. Entre os equipamentos está um scanner 3D, que será utilizado para fazer registro de toda área.

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