Varela fala sobre desafios da prefeitura no carnaval e diz: "Tem que fiscalizar"
Apresentador afirma que Guarda Municipal de Salvador terá dificuldades para combater festas pela orla da capital
Foto: Divulgação
Se a pandemia de Covid-19 já estivesse controlada, com a população totalmente vacinada com as três doses e com a situação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Carnaval seria iniciado, oficialmente, nesta quarta-feira (23).
O apresentador e radialista Raimundo Varela mostrou nostalgia ao lembrar da data. "Tradicionalmente, hoje, nesta quarta-feira, estaríamos rebendo o Rei Momo, o prefeito Bruno [Reis] passando a chave da cidade para a festa começar, mas o Carnaval está proibido, lamentável. Todos nós gostamos do Carnaval, eu já transmiti mais de 30 na minha profissão como repórter e jornalista".
Mas Varela aproveitou para chamar a atenção para um ponto importante: como será a fiscalização para combater as festas e aglomerações durante o período festivo.
"É claro que o mundo inteiro faz carnaval, mas eu quero só lembrar: Bruno Reis, não adianta você dizer que não como fiscalizar 60 quilômetros de orla, porque tem que fiscalizar. Tambor vai bater em Itapuã, aí você vai lá fiscalizar. Aí tem outro tambor batendo em Paripe, em São Thomé, tem outro tambor nas Cajazeiras... como fiscalizar isso? É impossível! A Guarda Municipal está impotente diante de tanta vontade do povo de fazer carnaval", afirmou.
Decreto estadual
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), publicou um decetro no último dia 15 de fevereiro, no qual proíbe festas de rua em todo o estado até o dia 2 de março, ou seja, até o final do Carnaval.
A medida inclui eventos pré-carnavalescos ou carnavalescos, como marchinhas, blocos, fanfarras e desfiles. O objetivo do governo é evitar aglomerações.
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