"Cabe ao prefeito o resolver", diz Varela sobre reajuste dos agentes de saúde
Apresentador comenta sobre situação dos agentes de saúde e endemias de Salvador. Na última terça-feira (9), a Câmara Municipal derrubou o veto do prefeito Bruno Reis ao reajuste salarial
Foto: Reprodução
O apresentador Raimundo Varela comentou, nesta quarta-feira (10), sobre a situação dos agentes comunitários de saúde e endemias de Salvador. Na últitma terça-feira (9), a Câmara Municipal (CMS) aprovou a derrubada do veto do prefeito Bruno Reis (União Brasil) ao reajuste salarial das categorias, garantindo o pagamento dentro do piso nacional para categoria, em uma sessão marcada por confusão e desentendimento entre vereadores da base e o presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB).
Varela lembrou que o reajuste não acontecia há sete anos, antes mesmo da gestão Bruno Reis, mas ressaltou que cabe a ele, como atual ocupante do Palácio Thomé de Souza, resolver o imbróglio. O apresentador ainda pontuou que Bruno, como prefeito da cidade, precisa seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Eu quero dedicar esse comentário de hoje [quarta-feira] às atenções do prefeito Bruno Reis, que ele é o chefe do Poder Executivo Municipal. Cabe a ele as decisões. De um lado, agentes de saúde, sete anos sem reajuste, sem receber atualmente o piso salarial. Do outro lado, a Câmara Municipal, Geraldo reuniu os seus vereadores, cassou o veto do prefeito Bruno ao reajuste. O prefeito já disse: "não tenho orçamento para resolver". Ele tem que obedecer a Lei da Responsabilidade Fiscal", iniciou Varela.
"Bruno tem dois anos na Prefeitura, esses sete anos sem reajuste não pode colocar nas costas dele. Mas, cabe a ele o que fazer em um assunto que é sério, que o servidor da saúde, que cuida da nossa saúde municipal, não pode ter um salário que a inflação já devorou", finalizou o apresentador.
Assista ao vídeo:
Sessão marcada por confusão e troca de acusações
A sessão que aprovou a derrubada do veto ao reajuste salarial, na última terça-feira (9), foi marcada por confusão. Logo após a aprovação da matéria, o líder do governo Bruno Reis na Câmara, Paulo Magalhães Júnior (União), fez acusações ao presidente Geraldo Júnior e à condução da sessão. “O que Geraldo está fazendo é criminoso e muito grave, sem quaisquer precedentes na história da Câmara. Nunca houve um presidente que descumpriu tanto o Regimento e a Lei Orgânica do Município. Geraldo age como um tirano, um ditador, que não respeita nenhuma lei apenas para atender aos seus próprios interesses”, disse o vereador.
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