Partido de Bolsonaro acusa Moro de fazer caixa 2
Sigla alega que Moro tentou driblar a legislação eleitoral em duas oportunidades
Foto: Arquivo/Agência Brasil
O Partido Liberal, sigla que tem como principal nome o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil).
O ex-ministro da Justiça, que esteve ao lado de Bolsonaro durante a campanha do ano passado, é acusado pelo partido de abuso de poder econômico e caixa dois.
A sigla alega que Moro tentou driblar a legislação eleitoral em duas oportunidades: na desistência em concorrer ao Palácio do Planalto que teria o levado a exceder o gasto limite de campanha e quando migrou do Podemos para o União Brasil.
"O que se inicia como uma imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas, passa pelo abuso de poder econômico e termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral", diz trecho da ação.
O processo alega que Moro teria superado o teto de gastos da disputa ao Senado. O candidato do PL no estado, Paulo Martins, ficou em segundo lugar na disputa, com 1,7 milhões de votos — 200 mil a menos que Moro.
Há o cálculo de que Sérgio Moro tenha gasto R$ 6,7 milhões entre a pré-campanha à Presidência e a campanha ao Senado. O limite permitido por lei seria de R$ 4, 4 milhões.