NotíciasPolítica"Nossa bandeira é a saúde", afirma Léo Prates, pré-candidato a deputado federal

"Nossa bandeira é a saúde", afirma Léo Prates, pré-candidato a deputado federal

Ex-secretário de Saúde de Salvador fez evento de lançamento de campanha nesta quinta-feira (7), no Centro de Convenções

| Autor: Redação
"Nossa bandeira é a saúde", afirma Léo Prates, pré-candidato a deputado federal

Foto: Domingos Junior/Varela Net

Deputado estadual pelo PDT, Léo Prates, ex-secretário de Saúde de Salvador, lançou sua pré-canditatura como deputado federal em evento realizado na noite desta quinta-feira (7), no Centro de Convenções, em Salvador. Logo na chegada ao comíssio, Léo Prates afirmou que a bandeira da sua campanha é a "saúde". Também marcaram presença o presidente naciona do PDT, Carlos Lupi, e o prefeito de Salvador, Bruino Reis (União Brasil).

"Eu tenho que fazer duas considerações de coisas que eu vi nacionalmente. A gente começa a se interar dos debates nacionais. Eu primeiro quero refutar veementemente uma fala do ponto de vista da saúde pública, do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Ele defendeu o aborto como forma de solução para a saúde pública e para problemas de gravidez na saúde pública. Eu quero dizer que a gravidez de adolescentes, de mulheres pobres, ela é um sintoma, ela não é causa. A causa é que nós não estamos fazendo os ensinamentos do professor Elsimar Coutinho, que é planejamento familar. Hoje, por exemplo, imagina as filas que no Brasil inteiro, que se estendem de prolapso uterino (quando o útero sai de sua posição normal na pelve da paciente), sabe que o útero é um tipo de elástico, que quando a criança sai e o útero tem que voltar, e o prolapso uterino deixa o útero de fora da mulher. E hoje a mulher tem dificuldade de fazer uma cirurgia de prolapso uterino. Hoje nós filas grandes de AVC, de infarto, pacientes oncológico, a Bahia perdeu grande parte de leitos de UTI oncológica, cresce. Então assim, se a gente não tá fazendo bem o que a gente deve fazer, como é que a gente vai fazer mais coisas pelo SUS? Isso sem contar a questão da religião", afirmou o ex-secretário.

De acordo com Léo Prates, é necessário para de se fazer política com a saúde e rever os valores de transferências obrigatórias para os municípios. Segundo o deputado, essas verbas caíram de 50% para 25% e isso tem dificultado a vida do serviço público de saúde por todo o Brasil.

"Hoje, a outra coisa que nós temos que fazer, e isso nós vamos combater juntos, com o presidente Carlos Lupi (do PDT), e o presidente Ciro Gomes, nós vamos lutar juntos. Se resolveu no Brasil, isso eu estou falando de todos os governos que eu acompanhei no Brasil desde 1994, se fazer política na saúde. Ao longo do tempo, as transferências obrigatórias no Brasil vêm se diminuindo, eu me refiro à saúde. Antes a participação do governo federal no orçamento da saúde nos municípios  era de mais ou menos 50%. Hoje é de 25%, quando chega bem a transferência obrigatória. Para vocês terem uma ideia do que eu estou falando, eu quero ver o presidente da República (Jair Bolsonaro) contratualizar uma hora de fisioterapia por R$ 10. Pagar um profissional de fisioterapia R$ 10 por uma hora. Eu quero ver o presidente da República contratualizar uma cirurgia de joelho por R$ 1.700. O município tá tendo que colocar R$ 7.200 em cima pra disponibilizar 70 cirurgias de joelho, que é muito pouco na cidade de Salvador, mas é um esforço enorme para o município. Então, a nossa bandeira principal vai ser a saúde", pontuou.

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