Grupo de empresários bolsonaristas defende golpe em eventual vitória de Lula
Informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles. Segundo a publicação, empresários próximos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) defendem golpe estado, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para um terceiro mandato
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Empresários próximos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) defendem um avanço contra as instituições democráticas, caso o atual chefe do Palácio do Planalto não seja reeleito no pleito de outubro. A informação é de Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópoles.
O grupo, que conta com nomes conhecidos, como Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. O apoio a um possível golpe de estado em uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta o terceiro mandato, foi declarado no grupo Empresários & Política, criado em 2021.
Além do apoio a uma ruptura com o regime democrático, os empresários ainda fazendo, também de acordo com a publicação, ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um dos empresários, José Koury, dono do Barra World Shopping, localizado no Rio de Janeiro, afirmou em uma das conversas que prefere o golpe de estado do que a volta do PT ao poder.
"Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo", argumentou.
O Brasil já viveu um período de ditadura militar, que durou entre os anos de 1964 e 1985, após a deposição do presidente João Goulart (PTB). A transição aconteceu com a posse do ex-governador do Maranhão, José Sarney (PMDB), após a morte do titular, Tancredo Neves (PMDB), por meio de uma mobilização que envolveu políticos, artistas, juristas e populares.