Governo de São Paulo sanciona lei para implementação de escolas cívico-militares
A proposta uma divisão de opiniões entre a população do estado de São Paulo
Foto: Reprodução/TV Gazeta
De acordo com as informações fornecidas pelo governo, nas escolas cívicos-militares, policiais militares da reserva desempenharão o papel de monitores, supervisionando as atividades dos alunos e comunicando ocorrências à direção. Sua principal atribuição será prevenir e lidar c om situações de violência e conflito.
A seleção das escolas participantes e o processo seletivo dos monitores ficarão a cargo da Secretaria de Educação, enquanto a Secretaria de Segurança Pública será responsável por fiscalizar os deveres dos policiais e monitorar seu desempenho.
A adesão das escolas ao programa será voluntária, tanto por parte das instituições quantoo dos alunos e pais, conforme foi enfatizado pelo governador. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou que a capital adotará o modelo, destacando que pais e alunos terão a liberdade de escolha. No entanto, a proposta gerou reações diversas entre aliados e opositores, com manifestações de estudantes durante a tramitação da lei na Assembleia Legislativa.
O custo estimado para o governo estadual com a implementação das escolas cívico-militares é superior a R$ 7 milhões, destinados ao pagamento dos policiais da reserva. O investimento tem o intuito da promoção de um ambiente escolar mais seguro para os estudantes, além de promover um desenvolvimento acadêmico para os alunos.