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Eduardo Bolsonaro deve ter opções partidárias se PL não o apoiar para 2026, avalia jornalista

Apesar disso, Eduardo Bolsonaro tem sinalizado disposição para disputar o Palácio do Planalto

| Autor: Redação - Varela Net
Eduardo Bolsonaro deve ter opções partidárias se PL não o apoiar para 2026, avalia jornalista

Foto: Reprodução/Redes sociais

O jornalista Paulo Figueiredo acredita que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não terá dificuldades em encontrar um novo partido caso o Partido Liberal decida não apoiá-lo em uma eventual candidatura à Presidência da República em 2026.

Radicado nos Estados Unidos há mais de uma década, Figueiredo é hoje um dos nomes mais próximos ao filho "03" do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar, que vem se dedicando a preservar o capital político do pai, está em solo americano desde março. Durante esse período, busca estreitar laços com aliados do ex-presidente Donald Trump e fortalecer o apoio internacional à família Bolsonaro.

Nas articulações políticas no Brasil, partidos de centro-direita têm discutido a possibilidade de lançar uma candidatura única para as próximas eleições presidenciais. A preferência de boa parte dessas lideranças recai sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como cabeça de chapa.

Apesar disso, Eduardo Bolsonaro tem sinalizado disposição para disputar o Palácio do Planalto, caso Jair Bolsonaro permaneça impedido legalmente de concorrer. O ex-presidente está atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e enfrenta uma condenação de 27 anos de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo com especulações de que o deputado teria dificuldades para encontrar abrigo em outra legenda, Figueiredo rebate essa visão e aponta que o cenário partidário brasileiro é favorável. “O Brasil tem 30 partidos. É quase infantil imaginar que nenhum deles gostaria de conquistar 25 ou 30 deputados e, quem sabe, até alguns senadores. Claro que ele está sendo assediado, mas essa é uma decisão que não precisa ser tomada agora”, afirmou em entrevista ao portal Metrópoles.

O comentarista também traçou um paralelo entre a situação atual de Eduardo e a de Jair Bolsonaro em 2018, quando o então presidenciável concorreu pelo PSL. “Mais uma vez, olha o paralelismo com Bolsonaro em 2018. Partido tem muita importância em Brasília, mas nenhuma nas urnas. Eduardo poderia ser candidato por qualquer partido, menos PT, PSOL e afins”, completou.

Vale lembrar que o PSL, legenda pela qual Jair Bolsonaro disputou e venceu a eleição presidencial de 2018, saltou de 8 para 52 deputados federais naquela eleição. O partido posteriormente se fundiu ao DEM, originando o União Brasil.

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